Inteligência de Dados: o que é, benefícios e como desenvolver

o que é inteligência de dados

A inteligência de dados se resume ao troféu quando o assunto é o desenvolvimento de informações em uma empresa. Trata-se da capacidade analítica de gerir dados, utilizando-os para tomar decisões e descobrir novas ideias para o negócio.

Mas como a aplicação de dados pode proporcionar essas vantagens para a empresa? Quais tecnologias aplicar para atingir um alto nível de inteligência de dados na organização? Por fim, como começar esse processo?

Iremos explorar neste conteúdo diversas perspectivas desse tópico que esclarecerão essas e muitas outras dúvidas. Vamos começar?

Inteligência de Dados: o que significa?

A inteligência de dados envolve a extração, organização, visualização de dados para que seja possível retirar insights ricos dessas informações.

A relevância dessa tecnologia envolve as inúmeras fontes de comparação que possibilitam decisões muito mais precisas, que gerem resultados para as empresas.

O business intelligence e analytics são alguns dos tópicos que nascem de uma inteligência de dados desenvolvida. Sendo assim, as empresas passam a ter parâmetros muito mais completos para direcionar investimentos e ações.

Então, podemos dizer que seu significado é o conjunto de atividades resultante das coletas aprofundadas de dados.

Por sua vez, as análises oferecidas fomentam um repertório muito mais amplo aos profissionais que precisam direcionar esforços.

insights da inteligência de dados

Como a inteligência em dados beneficia a sua empresa?

Muitas vezes, o conhecimento humano torna-se insuficiente para garantir assertividade nas atividades empresariais.

Por outro lado, o auxílio de tecnologias como machine learning e big data, é possível ter uma taxa maior de sucesso em ocasiões previamente computadas.

Para se ter uma ideia, uma pesquisa já indicou que as empresas que utilizam essas tecnologias de dados experimentam um crescimento de 8 a 10% em seus lucros.

O mesmo estudo divulgado pela Bi-survey mostrou que as organizações que usam o big data na tomada de decisões também diminuem seus custos operacionais em 10%.

Esses dados apenas refletem uma lógica que podemos mencionar: realizar atividades com base em informações consolidadas é muito mais efetivo do que operar com modelos pré-definidos há anos pela empresa.

Por isso, podemos dizer que a inteligência de dados beneficia fortemente a organização em diversos aspectos:

Tomada de decisões mais assertivas

A vantagem mais buscada pelas empresas  quando o assunto é inteligência de dados. A tomada de decisões é uma tarefa muito mais complexa quando não existem parâmetros ou informações nas quais se possa basear.

Assim, utilizar os dados na tomada de decisão impede que as ações sejam decididas inteiramente por achismos ou “intuição”.

Com informações adequadas, os profissionais podem utilizar informações concretas para confirmar ou anular suas próprias convicções.

Adaptação ao consumidor

Quem move o mercado da informação é o consumidor, que por sua vez, tem o comportamento modificado constantemente. Assim, para as empresas, torna-se essencial entender esse comportamento e acompanhá-lo.

Com a rápida transformação do mercado e da tecnologia, a inteligência de dados possibilita uma ágil transformação nas empresas.

Nesse cenário, é possível também contar com maior escalabilidade de serviços e o poder de inovar constantemente. Esse processo é fundamental para manter-se em evidência no mercado.

Economia e visualização

Contar com ferramentas adequadas para dados fornece menos custos para a empresa que antes precisava de um profissional exclusivo para tratá-los. Existem tecnologias capazes de atualizar informações já inseridas, o que impede retrabalhos de mineração.

Consequentemente, é possível aproveitar melhor o profissional de dados e gastar menos tempo e recursos com processos repetitivos.

Não podemos deixar de mencionar também a verdadeira revolução que é agrupar dados em gráficos e formatos visuais. Com essas representações, é muito mais fácil e rápido interpretar as informações e retirar insights delas.

Cultura data-driven

Mais uma vantagem da inteligência de dados é cultura data-driven formada nas empresas. Trata-se de um comportamento organizacional inteiramente baseado em dados, nunca em achismos que se estende a todos os profissionais.

Isso não só torna as atividades mais científicas, como também aumenta o engajamento e participação dos colaboradores.

Por que? Bem, porque eles poderão destinar esforços às tarefas mais complexas de interpretação de dados, não mais de nível operacional.

A utilização de um sistema em nuvem ainda permite que os profissionais acompanhem os processos em tempo real, facilitando a comunicação na empresa.

O resultado é que o ambiente se torna favorável para toda a cultura de dados na empresa. Assim, os processos se adaptam às tendências e ao que, comprovadamente, representa impactos positivos conforme indicarem os dados.

Embora muito funcional, a cultura de data-driven ainda está em processo de crescimento entre as empresas.

Em 2019, apenas 28% das organizações conseguiram implementar um sistema completo baseado em dados, na pesquisa feita pela NewVantage Partners.

Isso significa que, embora ocorra a adoção das tecnologias de dados em alguns setores, a implementação completa apresenta maior resistência nas empresas.

Assim, este é o momento mais propício para dar os primeiros passos na construção dessa cultura. Basicamente, as organizações que iniciam sua implementação antes, podem usufruir de maior tempo para a adequação em relação às demais.

Inteligência de Dados e a LGPD: o que muda com a lei?

A Lei Geral da Proteção de Dados entrou em vigor em 2020 e trouxe uma perspectiva de consentimento por parte do usuário na utilização de dados.

Pode-se dizer que, na inteligência de dados tornou-se obrigatório solicitar a permissão do público para utilizar suas informações.

Por outro lado, vale ressaltar que isso só é obrigatório para informações que caracterizem diretamente ou indiretamente o indivíduo.

Os dados anonimizados, que forem coletados sem a identificação de seu proprietário ainda podem ser utilizados livremente.

Dessa maneira, é fundamental adequar a cultura de dados da empresa para respeitar a norma e não infringir a privacidade de seu público.

Para isso, deve-se seguir as diretrizes estabelecidas pela lei para que a empresa não receba penalidades devido ao uso ilegal de dados.

Como desenvolver a inteligência competitiva?

Diante da alta quantidade de informações captadas, surge a inteligência competitiva, que é a capacidade de se orientar no mercado a partir do comportamento do consumidor, tendências e a concorrência.

As vantagens englobam a oportunidade de crescimento da organização, bem como sua consciência ampla sobre as transformações do mercado. Sabendo disso, acompanhe as etapas para desenvolvê-la:

Coleta, tratamento e armazenamento dos dados

A primeira etapa para a inteligência competitiva precisa da gestão de dados inicial para dar prosseguimento às análises posteriores.

Assim, é fundamental identificar fontes diferentes de dados, reuni-los, armazená-los em um sistema adequado para posteriormente tratá-los. Tudo isso pode ser feito de forma automática nas vezes seguintes.

Vale ressaltar que é fundamental coletar informações de fontes oficiais, com dados que estejam em estado bruto, ou seja, inteiramente originais.

Para isso, é possível consultar relatórios, sites de órgãos governamentais e até mesmo notícias e entrevistas. O importante é adquirir informações de diferentes fontes que possam identificar tendências futuras de mercado.

Também é preciso considerar que esses dados estejam atualizados e completos para evitar equívocos. Com o tempo, será possível atualizá-los e formar novas análises de tendências cada vez mais ricas e precisas.

Análise de dados

Em seguida, esses dados são avaliados a fundo, para serem correlacionados e representarem algum vínculo entre si. Nessa etapa ocorre:

  • A formação de insights;
  • A interpretação dos dados reunidos;
  • Associação de ideias;
  • Identificação de tendências;
  • O desenvolvimento de ações.

Basicamente, será o momento em que todos os dados já estarão alinhados em representações visuais de fácil compreensão. Assim, a análise é feita de modo a identificar oportunidades e comportamentos novos do mercado.

Implementação de ações

Tendo definido as ações a serem tomadas a partir dos dados interpretados, é o momento de agir, de fato, a favor das informações coletadas.

Sendo assim, é na etapa de implementação que um novo produto é desenvolvido, por exemplo, partindo de interesses públicos identificados na primeira etapa.

Nessa hora também é importante dispor de um monitoramento do processo, a partir de dados enxutos e objetivos da análise anterior.

É preciso desenvolver análises mais detalhadas acerca do andamento da execução, além de gerar relatórios periódicos que informem as ações tomadas ao longo do processo.

Mensuração de resultados

Por fim, é importante identificar os resultados obtidos e o desempenho das equipes em cada uma das etapas nesse processo. Quanto mais apurada e analítica for a implementação da inteligência de dados, maiores as chances de sucesso do projeto.

Por outro lado, é fundamental registrar cada uma das atividades para elas servirem como base analítica para as ações seguintes.

Identificar dificuldades de implementação e erros nessa execução é fundamental para corrigi-los posteriormente.

Ferramentas de suporte e análise de dados

Tendo em vista as vantagens e etapas de utilização da Inteligência de dados, quais seriam as tecnologias envolvidas no processo? Acompanhe algumas:

CRM (Costumer Relationship Mangement)

CRM nada mais é do que um software ou aplicação de Gestão de Relacionamento com o Cliente. Com essa tecnologia, é mais simples se comunicar com o consumidor, entender suas preferências e ainda registrar suas informações.

Dessa maneira, além de ter os dados do cliente à mão para facilitar seu atendimento, é possível aplicá-los a favor da inteligência de dados.

Essa aplicação permite, ainda, que sejam identificadas pessoas interessadas na empresa, sendo uma excelente alternativa para o time de vendas.

Algumas ferramentas também permitem que você avalie dados dos consumidores de forma inteligente, definindo profundamente o perfil de cliente da empresa e ainda suas principais preferências e necessidades com o serviço.

CDP (Costumer Data Plataform)

Podendo atuar em parceria com uma aplicação de CRM, a CDP é uma plataforma que exibe dados relevantes dos consumidores de uma empresa. Essa tecnologia é atrativa para as empresas porque coleta dados de diferentes fontes.

Sendo assim, é possível entender o perfil do público-alvo de uma empresa a fundo, com base não só em suas informações, mas também em dados disponíveis em outras fontes do mercado.

A ferramenta ainda utiliza a tecnologia de machine learning para traçar perfis ainda mais complexos de público das empresas.

Por isso, trata-se de uma funcionalidade muito relevante na inteligência de dados para definir e conhecer ainda mais as necessidades dos clientes.

DMP (Data Management Plataform)

A DMP facilita muito a gestão de dados e organização deles para facilitar sua interpretação e retirar insights.

Essa plataforma possui a capacidade de dividir os dados de maneira estratégica, baseando-se em informações do próprio CRM da empresa, e até mesmo em dados de terceiros.

Dessa maneira, é possível mapear dados de consumo, preferências, necessidades e diversos outros pontos-chave para o perfil estratégico de um público. Trata-se de um recurso muito importante para a implementação do business analytics.

CMP (Consent Mangement Plataform)

Quando o assunto é segurança de dados, em especial com a nova LGPD, a CMP é uma tecnologia que ganha muito espaço. Isso porque a partir dela torna-se possível realizar a manutenção do consentimento do usuário nas plataformas tecnológicas.

Assim, é possível exibir mensagens solicitando permissão para a utilização de cookies, por exemplo. A tecnologia ainda impede que atividades não autorizadas pelo usuário sejam realizadas pela plataforma da organização.

Isso não só garante que a coleta de dados esteja de acordo com a legislação, como também que a imagem da empresa permaneça adequada ao consumidor.

Com a crescente preocupação em termos de privacidade por parte dos internautas, ter seus dados em risco pode prejudicar muito a experiência com uma marca.

Por isso, para utilizar a inteligência de dados adequadamente é fundamental atentar-se aos meios de coleta e segurança das informações adquiridas.

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Conclusão

A inteligência de dados une diversas tecnologias e atividades para promover maior precisão nas decisões empresariais.

Além disso, a previsão de tendências e projeção de cenários futuros é muito vantajosa em um cenário de alta transformação comportamental por parte do mercado.

Por isso, é fundamental iniciar o processo de planejamento e desenvolvimento da inteligência de dados nas empresas para se estar adequado ás demandas da organização.

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