Endpoints: o que é, exemplos e importância da segurança de endpoints

endpoints

A segurança de endpoints é um assunto sério.

E não poderia ser diferente, já que estamos falando sobre dispositivos por onde circulam informações valiosas da sua empresa.

Em outras palavras, dados que não podem ficar vulneráveis às muitas ameaças existentes.

Se você está aqui porque se preocupa com o assunto, já deu um primeiro e importante passo.

O próximo? Ler este conteúdo até o final para ficar bem informado.

O que são endpoints?

Pode ser considerado um endpoint qualquer dispositivo que esteja fisicamente conectado em uma rede.

Por exemplo: laptops, desktops, smartphones, tablets, servidores e ambientes virtuais.

Os endpoints (particularmente os dispositivos móveis e remotos) podem ser pontos de entrada para ameaças e malwares, o que faz deles um alvo de cibercriminosos e outras pessoas mal-intencionadas.

Nesse contexto, à medida que vão surgindo e evoluindo diferentes tipos de endpoints, as soluções de segurança que os protegem precisam se adaptar.

Endpoint x API

Uma confusão comum é entre o conceito de endpoint e API que, na verdade, são complementares.

Uma API (Application Programming Interface) ou (Interface de Programação de uma Aplicação) é um conjunto de protocolos e ferramentas que permitem que duas aplicações se comuniquem entre si.

Já o endpoint é o local a partir do qual as APIs poderão acessar os recursos necessários para realizar sua função, como um computador ou servidor.

Os endpoints especificam onde as APIs ingressam, tendo papel fundamental para o correto funcionamento do software com que está interagindo.

Apesar de serem conceitos distintos, APIs e endpoints trabalham lado a lado para garantir ganhos de produtividade e performance de seu software.

Por isso, é importante considerá-los dentro da segurança de endpoints.

Endpoint x firewall

Também é comum a confusão entre endpoint security e firewall, já que ambos fazem parte das estratégias de segurança recomendadas.

Acontece que o firewall é apenas uma das medidas dentro de um contexto maior do planejamento de endpoint security.

Ele é usado para bloquear redes e conexões suspeitas, como sites inadequados ou sem certificado.

Mas a segurança de dados e dispositivos precisa ir além da proteção fornecida pelos firewalls, conforme veremos ainda neste texto.

Endpoint x segurança de rede

Então, endpoint security é a mesma coisa que segurança de rede?

A resposta também é não.

Apesar de muito parecidos, a segurança de endpoint tem o objetivo de proteger os dispositivos, como computadores e celulares.

Já a segurança de rede tem como foco a proteção da rede em si.

Imagine a rede como sendo um condomínio empresarial e o endpoint como os escritórios deste condomínio.

Caso o condomínio seja invadido, cada escritório será invadido também, se não tiver segurança própria.

Então, se o condomínio (rede) possui uma falha de segurança e pode ser atacado, o mais prudente é colocar medidas de proteção na entrada do escritório (endpoint), como câmeras e, quem sabe, até um segurança na porta de entrada.

Se todos os escritórios estiverem protegidos, o criminoso não terá o que invadir.

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Exemplos de endpoints

Com a evolução da transformação digital, os dispositivos de endpoint estão cada vez mais presentes no dia a dia.

Além dos exemplos apresentados acima, também é preciso considerar a crescente popularidade dos:

  • Smartwatches (relógios vestíveis)
  • Dispositivos inteligentes habilitados ou não para IoT (Internet das Coisas)
  • Assistentes virtuais controlados por voz
  • Sensores conectados aos carros, aviões, hospitais e indústrias

O que é gestão de endpoints e por que fazê-la?

Agora que você já sabe o que é um endpoint, chegou a hora de entender como protegê-lo.

A gestão ou gerenciamento de endpoints consiste na prática de mitigar ameaças internas ou externas.

Isso ocorre a partir da autenticação e supervisão dos direitos de acessos dos dispositivos endpoint a uma rede e com a aplicação de políticas de segurança.

O investimento em segurança da informação é vital para as empresas, dada a necessidade de proteger seus dados de serem roubados, vazados ou perdidos.

E, para uma equipe de gerenciamento de serviços de TI, isso pode implicar em alguns desafios a serem superados quando o assunto é a gestão de endpoints.

Desafios para gestão de endpoints

Como falamos acima, a integridade dos dados da sua empresa pode estar suscetível a ataques, colocando em risco a continuidade do negócio, caso alguns dos desafios abaixo não sejam superados ou atendidos.

Controle de dispositivos endpoints

Garantir que apenas dispositivos e usuários autorizados possam se conectar à rede é um dos maiores desafios da gestão de endpoints.

Atualmente, em muitas empresas, é incentivado o uso de máquinas pessoais nos ambientes corporativos ou em home-office, a fim de reduzir custos ou gerar engajamento.

Entretanto, se a empresa não possuir uma boa estrutura de gerenciamento de endpoints, essa decisão pode significar maior vulnerabilidade do ambiente interno.

O motivo é que muitos usuários, em suas máquinas pessoais, podem não se atentar quanto ao armazenamento de dados sensíveis, sem uma adequada proteção.

Configurar simultaneamente grande volume de endpoints

Em organizações com grande volume de endpoints, não é prático configurar cada dispositivo individualmente, aplicar atualizações e monitorar comportamentos dos usuários que podem acarretar fragilidades no ambiente digital da empresa.

Realizar monitoramento contínuo de toda infraestrutura de TI da organização, desde os registros de todos os hardwares e softwares atualizados, exige grande esforço, especialmente se o modelo de trabalho for remoto.

Ao mesmo tempo, manter esses sistemas e dispositivos rigidamente acompanhados é a melhor solução para avaliar possíveis medidas de prevenção e diminuir os riscos.

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Como fazer a gestão de endpoints

Para colocar em prática a gestão de endpoints, é preciso se atentar a vários procedimentos necessários para tornar o ambiente de TI mais protegido de qualquer tipo de ameaça.

Dentre essas práticas, estão as configurações de autenticação dos usuários apenas nos dispositivos aprovados.

Isso facilita o uso de permissões e políticas de segurança, podendo envolver tokens específicos nos dispositivos, biometria, além de dados de login periodicamente atualizados.

Manter os softwares sempre em dia, evitando falhas de segurança que são corrigidas com as atualizações, é outra prática que deve fazer parte da rotina.

Para isso, é essencial manter todos os registros de hardware também atualizados.

Ter um sistema que gerencie simultaneamente todos os endpoints pode ser a solução para sua equipe de TI conseguir organizar melhor os recursos.

E isso é possível com a integração de soluções tecnológicas que atendam os diferentes sistemas operacionais.

Comece procurando uma organização especialista para identificar o perfil e necessidades da sua empresa, aplicar medidas preventivas e corretivas, além de auxiliar na implementação e integração dos sistemas de proteção dos endpoints.

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O que é segurança de endpoint (endpoint security)?

A segurança de endpoint se refere ao conjunto de serviços de segurança cibernética relacionados aos endpoints da rede, desde antivírus, filtragem de e-mail, da web e serviços de firewall.

Ela desempenha um papel decisivo nas organizações.

Dessa forma, busca garantir que a propriedade intelectual, dados de clientes, funcionários e convidados tenham a devida proteção contra ransomware, phishing, malwares e outros ataques cibernéticos.

Como funciona um endpoint security?

A ferramenta permite que os gestores de TI (a partir de uma plataforma de proteção de endpoint, um EPP) controlem a segurança de endpoints corporativos, agindo por meio de configurações de política de segurança.

Isso depende das necessidades de proteção, ou acesso à web, que os funcionários e sistemas precisam, como o bloqueio do acesso a sites conhecidos por distribuir malware e outros conteúdos mal-intencionados.

Os gestores podem também limitar acesso a dados importantes através de uma rede privada ou VPN da empresa, para garantir, dessa forma, a proteção total da segurança do endpoint.

Abaixo listamos alguns tipos de segurança de endpoint.

Isolamento do navegador

Para proteger o endpoint de ameaças relacionadas ao uso do navegador como malware e ransomware, esta solução atua isolando os navegadores criando listas de sites confiáveis.

Antivírus

É a proteção mais básica, geralmente um software instalado diretamente no endpoint, que pode detectar e remover aplicações maliciosas e malwares.

Controle de aplicativos

Criando listas de aplicações permitidas e proibidas, evitando a execução de softwares maliciosos.

Controle de acesso à rede

Com esse controle, é possível determinar quais usuários possuem acesso à infraestrutura de rede, utilizando um conjunto de protocolos para implementação de políticas de segurança.

Encriptação de endpoint (Endpoint Encryption)

Consiste no processo de embaralhamento e codificação de dados para torná-los ilegíveis e inutilizáveis, evitando roubo e exposição de dados sensíveis.

Cloud Security 

Plataforma que fortalece a infraestrutura de nuvem contra atividades maliciosas.

Endpoint Detection and Response (EDR)

Tem a função principal de monitorar os aplicativos que entram e saem dos endpoints de uma rede, investigando ameaças, detectando malwares, ransomwares e visibilidade granular.

Filtragem de URL

Plataforma que utiliza filtragem de endereços na web classificados como possíveis ameaças, bloqueando o acesso dos usuários a eles.

Segurança de Gateways de E-mail

Realiza filtragem e monitoramento de e-mails de entrada e saída, prevenindo ataques e outras atividades maliciosas.

Qual a sua importância?

Os dispositivos de endpoint são o elo mais sensível da rede de uma empresa.

Algumas instalam, de forma eficaz, softwares de antivírus e antimalwares nos endpoints do ambiente corporativo.

No entanto, a forte descentralização dos endpoints, impulsionada com a pandemia do coronavírus, o home-office e o trabalho híbrido, trouxe maior preocupação para as organizações.

Dessa forma, ataques cibernéticos se tornam um grande problema, já que criminosos virtuais buscam explorar fraquezas do sistema para obter informações valiosas.

Por isso, é importante investir na segurança dos seus endpoints, considerando tanto os dispositivos móveis quanto os computadores.

Benefícios da segurança de endpoint

Se você ainda tem dúvidas sobre a necessidade desse investimento na empresa, aqui vão boas razões para pensar a respeito.

Conheça os cinco benefícios principais da endpoint security:

1. Instalação facilitada

Como a tecnologia dos EPPs modernos é baseada na relação servidor-cliente, sua instalação, atualização e manutenção é facilitada, conectando um software no endpoint do gestor e outro nos endpoints externos.

2. Redução de custos

As soluções de segurança de endpoints, muitas vezes, se sobrepõem às funcionalidades e causam redundância de escopos.

Desse modo, uma solução de segurança de endpoint empresarial moderna, que integre diversos serviços, pode ajudar a aumentar a produtividade e reduzir os custos de softwares.

3. Integração com outras tecnologias

Tradicionalmente, quando se tratava de segurança de TI e de endpoint, buscava-se soluções pontuais para determinadas necessidades.

Isso criou um problema, pois essas soluções não se comunicavam e nem trabalhavam juntas facilmente, deixando lacunas de segurança que não são fáceis de identificar e tratar.

Com a evolução das ameaças, a EPP tradicional e isolada pode não conseguir acompanhar e combater na velocidade necessária.

Dessa forma, é preciso contar com uma solução integrada, que se adapte a invasores mais avançados.

Uma solução de segurança de endpoint moderna, além da redução de custos citada acima, resolve o problema da falta de integração.

Isso traz maior visibilidade de ponta a ponta para o gestor, facilitando a localização e a conexão dessas lacunas.

4. Centralização da administração

A visibilidade e o controle de todos os endpoints da organização permitem reduzir a sobrecarga administrativa e de gerenciamento.

Com processos automatizados, há ganhos em gerenciamento, auditoria, provisionamento, registro e atualização ou desativação de endpoint.

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5. Proteção de dispositivos

Outra característica das soluções tradicionais de proteção era a detecção de vírus baseada em assinatura do malware.

Porém, a detecção acontecia somente caso a sua empresa não fosse a primeira infectada ou se os softwares antivírus não estivessem devidamente atualizados.

Ao aproveitar as informações disponíveis na nuvem, as soluções de EPP têm atualizações constantes e automáticas.

E com base em análise comportamental, ameaças anteriormente não identificadas podem ser descobertas.

Atualmente, os EPPs modernos trabalham como um esporte em equipe, sendo o antivírus uma das armas para combater os malwares cada vez mais difíceis e complexos de se detectar.

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Conclusão

Agora, você já tem bastante informação sobre endpoints e segurança da informação.

Mas isso não significa que seja fácil de implementar na sua empresa, sendo ela pequena ou grande.

Para isso, empresas como a Yssy, especializadas em segurança cibernética, são um dos melhores investimentos para qualquer negócio.

A Yssy oferece um grande portfólio de serviços de proteção modernos e atualizados, personalizados para as necessidades da sua empresa, criando uma blindagem contra qualquer tipo de ameaça.

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